06/11/2010

O Cuquedo

Os livros querem-se para os meninos verem sozinhos bem devagarinho ou para ler com os pais e chamar-lhes a atenção para detalhes que os crescidos não reparam, ou ainda para partilhar com muitos amigos.

Assim, num destes dias participamos na "Hora do Conto" de uma Livraria Infantil, e digo participámos porque não fomos só escutar uma história tivemos direito a actividades com a participação dos pais.
O espaço era muito agradável e as prateleiras cheias de livros nossos conhecidos, alguns que temos cá em casa e outros que fazem parte da tal lista interminável (que na verdade esperamos que nunca termine), mas não só de livros estavam as estantes cheias pelo meio havia também jogos muito engraçados (mais tarde farei um post só sobre este espaço).

Voltando ao livro ali em cima, já tinha ouvido falar dele mas não conhecia a história. Assim, optei por não o comprar antes porque achei que os factores do desconhecido e da surpresa seriam óptimos para explorar a imaginação do R. para o que ia ver, ouvir e fazer.
Muito tímido e quase sempre agarrado a mim foi ouvido, foi participando na história e nas actividades.

Ora bem, a história passa-se na selva e os animais andam muito assustados e têm comportamentos muito estranhos, pois não podem ficar parados senão aparece o tal Cuquedo (que ninguém sabe o que é, ou quem é), e a história vai avançado e os animais estão cada vez mais assustados sem saberem do quê.

Aqui fizemos uma pausa da história e fomos todos desenhar aquilo que imaginávamos ser o Cuquedo, foram-nos dadas pistas, será grande ou pequeno, terá um, dois ou mais olhos, terá cabelo, boca, braços e pernas, e cada um foi desenhando o que imaginava.

Depois voltamos à história...
Até que aparece na selva uma criatura desconhecida que quer saber o que se passa e os animais lá lhe contam que não podem ficar parados senão aparece o Cuquedo (que julgam ser terrível e horrível) para os assustar. É então que essa criatura diferente se apresenta como sendo o Cuquedo.
Tratava-se de um bicho pequenino, preto, cheio de pelo, muito fofinho e sorridente que não metia medo nenhum.

Depois de terminada a história voltamos às actividades e desta vez fomos fazer o nosso Cuquedo, papel, lã, cola, papel recortado em forma de olhos, boca e até sobrancelhas.

Esta história e actividades ajuda os nossos meninos a não recearem o desconhecido, é a nossa imaginação que cria Monstros terríveis e que na verdade não existem, o que não sabemos pode vir a ver uma agradável surpresa.

O Cuquedo, texto de Clara Cunha e ilustrações de Paulo Galindro, Livros Horizonte

25/09/2010

Quiquiriqui

é um pintainho que vive feliz com a sua mamã. Um dia este pede-lhe para fazer um bolo e oferece-se para ir buscar lenha para acender o forno.
Quando estava a apanhar a lenha surge um gato assustador que o ameaça comer, mas em troca da sua vida o gato quer metade do bolo que mãe galinha vai fazer.
Depois de fazer um bolo enorme com a ajuda da mãe o Quiquiriqui guloso come-o todo esquecendo-se do que havia combinado com o Gato Pelado.
A mamã fica muito zangada por o Quiquiriqui não ter escutados os seus conselhos. Mas quando o gato aparece para comer a sua metade do bolo acaba por ajudar o pintainho a esconder-se. Depois de uma série de tentativas falhadas para apanhar o pintainho o Gato Pelado acaba a fugir assustado.
No final da história Quiquiriqui aprende a partilhar e a escutar sempre os conselho da mãe.

Quiquiriqui
texto de Marisa Núñez,  a partir de um conto tradicional birmano e ilustrações de Helga Bansch
Colecção O

O Ratinho que Procurava um Amigo

na edição do Círculo de Leitores (tradução mais fiel ao título original), ou Queres brincar comigo? na edição da Kalandraka
É a história de uma ratinho que se sentia muito só e vai perguntado a todos os animais que encontra «Vamos ser amigos?», as página vão passando e todos os animais lhe respondem «Não», até que conhece um outro ratinho que o convida a ir a sua casa, e os dois correm a toda a pressa.
Mas porquê?

As ilustrações de Eric Carle tornaram os seus livros inconfundíveis, a mistura das cores fortes, as colagens, e as pinceladas em que conseguimos perceber onde o pincel fez mais pressão.