19/09/2013

O primeiro passo

Para alguém que passou grande parte da vida a seguir o caminho (embora não necessariamente mais fácil mas) menos assustador por receio de falhar ou outro tipo de fantasma, ouvir esta esta senhora falar neste momento particular da vida não podia vir mais a propósito, por isso aqui fica a partilha e espero que se sintam igualmente inspirados.


"... one thing we know for certain is that chasing meaning is better for your health than trying to avoid discomfort. And so I would say that's really the best way to make decisions, is go aflter what it is that creates meaning in your life and then trust yourself to handle the stress that follows."


Kelly McGonigal: How to make stress your frien (Ted Talks June 2013)

18/09/2013

#2 - frases roubadas

Frase roubada a Carlos Vaz Marques no Editorial da primeira Granta portuguesa ou porque ainda não dei ou provavelmente nunca darei o salto...

"...Nesse tempo, via-me capaz de me tornar um dia um grande repórter e o escritor que não fui nem serei. Só uns anos mais tarde descobri que há uma natureza própria daqueles a quem devemos chamar escritores - não confundir com quem publica obra impressa. Conformei-me, pois, com a impossibilidade de saber fazer de mim - usando a expressão de Thomas Mann - «um artista de verdade, não um desses cuja profissão burguesa é a arte»."


07/09/2013

Revista de Imprensa

Porque as bibliotecas, e a nossa casa também é feita de jornais e revistas, por aqui vão igualmente passar outras leituras.


Foi com algum alivio que ontem li o que o José Manuel Fernandes escreveu no Público sobre o acórdão do Tribunal Constitucional e os despedimentos na administração pública. Já começava a pensar que era a única a achar que o TC tinha sido muito pouco coerente com o seu anterior parecer sobre o principio da equidade, bem como pouco isento e aleado da actual realidade do país.

A extensa explicação que foi dada sobre o número de juízes presentes, sobre as férias dos ausentes e o quórum necessário para a tomada de decisão mais parecia uma distracção para o acórdão que anunciavam.
Decisão essa que vem dizer que em face dos privilégios concedidos não é possível despedir funcionários público (com um contrato anterior a 2008). No entanto, e considerando tanta equidade é irónico que não exista nada na Constituição que impeça que os funcionários do sector privado sejam demitidos ou percam o emprego porque a empresa se vê obrigada a reduzir o número de trabalhadores para evitar o encerramento, ou vejam o seu ordenado reduzido a cada ano que passa nesta crise que já vai longa, sujeitando-se ainda ao pagamento de impostos extra para que tantos outros possam manter as regalias de que gozam há anos, incluindo os juízes do TC.